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Alualizado em 16/05/2025
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Dana Costa em evento
Em evento com a prefeita de Mogi das Cruzes Mara Bertaiolli, deputado federal
Marcio Alvino e com o presidente da Alesp, deputado estadual André do Prado

CAPA

Quem é Dana Vidal Costa?

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Áudio completo da matéria de Capa
00:00 / 14:22

Muitos a conhecem como esposa do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, o Boy. Outros como a presidente do PL Mulher de Mogi das Cruzes ou pela atuação na área do Direito. Mas poucos sabem, de verdade, quem é Dana Vidal Costa. Nascida no Hospital Santana, em Mogi, foi registrada e batizada em Guararema, onde moravam os pais - Marcio (já falecido) e Marlene. Filha única, aos 2 anos veio com a família para Mogi e estudou nos colégios Policursos, Santa Mônica e São Marcos - lá, além do Ensino Médio, fez o cursinho que a levou à aprovação na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco. Órfã de pai aos 24 anos, vendia chocolates e roupas, estagiou na biblioteca da universidade e trabalhou em pesquisas para mestrandos e doutorandos, para ajudar no sustento da casa. Em 2002, passou em 1º lugar em concurso público e ingressou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP). Três meses depois, como também havia sido aprovada para o Tribunal Regional Federal da 3ª Região, começou a atuar no local, onde ficou até 2005, quando se transferiu para o Juizado Especial Federal de Mogi. Ficou 18 anos como chefe de gabinete do 1º juiz da Vara Federal, Paulo Leandro Silva. Casada há 19 anos com Boy, é mãe de Catarina, 7, e se divide entre os cuidados com a família, o escritório Vidal Costa Advogados e a presidência do PL Mulher. Na entrevista à Revista A, Dana conta sua história:

Dana e Valdemar Costa Neto
Manifestação na Av Paulista

Na definição de si mesma, quem é Dana Vidal Costa?

Uma mulher guerreira, porque venho de origem humilde, perdi meu pai quando tinha 24 anos, sou filha única e passei a cuidar da casa, com minha mãe. Ela é do lar, vendia roupas e sempre se virou. Tive dificuldade para estudar, principalmente para fazer cursinho pré-vestibular, mas apesar disso, me julgo vencedora, não no sentido de sucesso e de carreira, mas de vida mesmo. Hoje, tenho a vida com a qual sonhei, com estabilidade emocional e estabilidade financeira, minha filha e o marido que sempre sonhei.

 

Onde você nasceu e passou a infância e juventude?

Meus pais e avós moravam em Guararema, mas nasci no Hospital Santana. Fui batizada em Guararema e, quando tinha 2 anos, viemos para Mogi, mas depois voltamos para lá, onde fiz o jardim da infância. Tenho boas lembranças da infância e do meu pai me ensinando a andar de bicicleta e de patins, correndo do meu lado e me levando no Playcenter. Morávamos no centro, perto da Praça da Bandeira, onde brincava com meus amigos. Na adolescência e juventude, fui muito arteira, no sentido de querer ir para a praia com as amigas e de ser aventureira. Apesar da dificuldade financeira, meus pais sempre fizeram questão de pagar boas escolas para mim, então, isso fez a diferença, principalmente pelo ambiente cultural.

 

Em quais escolas você estudou?

De volta para Mogi, após o jardim da infância, estudei nos colégios Policursos, Santa Mônica e São Marcos. No Colégio São Marcos, eu me formei no colegial e fiz o cursinho preparatório que me ajudou a realizar o sonho de passar na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da USP. Meu pai era muito inteligente e culto, mas não tinha faculdade. Meu tio fez Engenharia Naval na USP e era o exemplo da família, então, eu também queria fazer a USP.

 

Por que a escolha pelo Direito?

Estudava inglês na Wizard, da Fádua Sleiman, e um dia, ela me falou que como eu gostava de aventura, deveria ser diplomata e conhecer o mundo. Fiquei com isso na cabeça, mas era muito jovem e precisava cuidar da minha mãe. Não dava para pensar em diplomacia, que é um curso fora dos padrões, mas fui fazer Direito por causa da diplomacia.

 

Como foram os tempos de faculdade?

A Faculdade do Largo São Francisco tem uma aura especial, existem um padrão e uma efervescência cultural muito fortes. Tem o túmulo do Julio Frank, que era maçom e foi enterrado lá, os arcos de São Francisco, as apresentações de piano à noite, declamações de poesia, cerca de 10 bibliotecas departamentais, além da biblioteca central, enfim, é um mundo à parte. Fiz estágio remunerado nas bibliotecas e pesquisas para mestrandos e doutorandos, que ajudavam na renda de casa. Também vendia chocolates e roupas, ajudando minha mãe. O padrão cultural de lá é alto e isso faz diferença, move e muda as pessoas, então, este foi um tempo crucial. Como eu já era mais velha, levava a faculdade mais a sério do que os outros, que queriam ir às festas, como a peruada. Fui a uma ou outra, mas aproveitei mais o elevado nível de efervescência cultural.

Dana, Valdemar Costa Neto e a filha Catarina
Com o marido Valdemar Costa Neto e a filha Catarina

Quando teve início seu trabalho no Direito?

Quando estava no 4º ano da faculdade, prestei concurso para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e para o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF). No TRE, passei em primeiro lugar e logo comecei a trabalhar, no centro de São Paulo. Fui aprovada em 15º lugar no TRF e, uns dois meses depois, também fui chamada. O TRE é como um departamento público, mais antigo, que não exigia muito, e eu queria desafio, então fui para o TRF. Quando abriu o Juizado Especial Federal em Mogi, pedi transferência para cá e trabalhei com juízes que ficaram pouco tempo aqui antes da chegada do Dr. Paulo (Leandro Silva).

 

Gostou de atuar nesta área?

Foi um trabalho gratificante e aprendi muito em Direito Previdenciário. No início havia grande demanda reprimida na região. Tinha fila de gente na porta desde as 3 horas da manhã, com muitas pessoas pobres e da zona rural, porque no Juizado, cerca de 90% dos atendimentos são no viés social. Quando foi aberta uma vara mista, a chamada vara plena, abrangendo todos os assuntos, fui para lá com o Dr. Paulo, que assim como eu gosta muito da área criminal. Eu era chefe de gabinete dele e fiquei 20 anos trabalhando na Justiça, sendo 18 anos com ele.

 

Por que pediu exoneração?

Continuei trabalhando mesmo após o casamento com o Boy e o nascimento da nossa filha, Catarina. No final de 2021, tive um tumor raro e agressivo na tireoide, que foi preciso ser retirado. Foi tranquilo, não fiz quimio e nem radioterapia, mas quis cortar o cabelo. Quando terminou o tratamento, não queria mais voltar à Justiça para ficar oito horas por dia lá, me dedicando exclusivamente ao trabalho e deixando tudo para depois. Queria viver, poder tomar chuva com a Catarina e dar um mergulho na piscina sem ter o compromisso de secar o cabelo. Pedi exoneração e abri o escritório de advocacia.

 

Como é ser mulher do Boy e mãe da Catarina?

Sou apaixonada pelo Boy e sempre quis me casar e ter uma filha com ele. Em 1990, eu tinha 16 anos e trabalhei adesivando carros na campanha dele para deputado, mas nos aproximamos em 2005. Fiquei ao lado dele no caso do mensalão, nos afirmamos mesmo em 2006 e seguimos até hoje. Tenho a maior satisfação de estar envelhecendo ao lado dele. Ser mãe foi uma luta e ao mesmo tempo uma conquista. O Boy não queria ter mais filho, porque já tinha três adultos. Hoje, vejo que se eu tinha dúvida se ele gostava ou não de mim, sei que gostava mesmo, porque teve um filho comigo. Fiz 11 fertilizações in vitro para engravidar e me tornar mãe. Eu ainda trabalhava e, aos poucos, minha sogra foi ficando com idade avançada e assumi os cuidados com ela e as responsabilidades da casa dela. Acabei acumulando as atividades de ser mãe, cuidar do escritório, administrar minha casa e as da minha sogra e da minha mãe, e agora, também a da minha cunhada.

 

Quando despertou o gosto pela política?

Naquele momento em que o Boy não podia falar com o Bolsonaro (Jair, ex-presidente), houve um evento em São Paulo, com a Michelle Bolsonaro, o próprio Bolsonaro, e fui representá-lo. Depois, fui à nomeação da deputada Rosana Valle como presidente do PL Mulher de São Paulo. Vi que o PL Mulher era significativo, tinha várias mulheres que faziam a diferença na vida das pessoas, me encantei e vi que podia fazer parte disso. Falei com o Boy e ele me colocou no PL Mulher de Mogi. Não costumava aparecer e nem discursar, mas veio o lançamento da candidatura da Mara (Bertaiolli, prefeita de Mogi) e fui convidada a falar ao público. Na semana seguinte, foi o lançamento da candidatura do Pedro Ishi, em Suzano, e também falei lá. Depois, me chamaram para falar no PL 60+, na Câmara, e veio o evento do PL Mulher. As coisas foram acontecendo.

Dana Costa e senador Marcos Pontes
Com o senador Marcos Pontes
Dana e Michelle Bolsonaro
Com Michelle Bolsonaro

Qual o seu trabalho à frente do PL Mulher?

O partido não pode fazer ação social, apenas política, mas pode ajudar as pessoas de alguma forma. Minha ideia com o evento é reunir as presidentas do PL Mulher no Alto Tietê, para ganharmos mais força, e criar um canal de comunicação para divulgar as ações e fomentá-las, porque temos uma rede de apoio e podemos dar visibilidade a quem faz trabalhos diferenciados, assim como oferecer cursos de capacitação. Em maio, vamos nos reunir com as lideranças femininas para trocar ideias. Já estou recebendo muitas, tenho feito reuniões e recebido ligações. Com base na lista de presença do evento do PL Mulher, estamos ampliando nosso cadastro para montar um grupo e convidar as pessoas a fazerem parte dele. Fora isso, temos um canal telefônico em que recebemos dúvidas, sugestões, projetos, etc.

 

Como avalia o atual protagonismo feminino na política?

Temos um histórico da mulher que vivia na caverna, preparando o alimento da família, enquanto o marido saía para caçar. Isso se transpôs para a sociedade rural e mesmo nas cidades, onde a mulher ficava em casa e o marido saía para prover o sustento. Com o tempo, passamos a trabalhar fora e a ganhamos o mercado de trabalho, mas existe preconceito. Conseguimos alcançar muitos postos, porém a política é eminentemente masculina e, de uns anos para cá a mulher vem adquirindo um certo protagonismo. Ainda não alcançamos o desejável, a igualdade verdadeira, mas estamos neste caminho, e é importante estabelecer cotas e valores para as candidatas, porque as mulheres podem e devem ocupar cargos de comando. Estamos em um período de transição e evolução da presença feminina na política brasileira, e o papel do Boy nisso é fundamental, porque ele abriu espaço para a voz das mulheres. Neste contexto, temos a Michelle Bolsonaro, com protagonismo ímpar nacionalmente, mas o Boy foi dando voz a outras mulheres na região, como eu. E quero fazer bom uso deste espaço.

 

Hoje, as pessoas se interessam mais pela política?

Na escola, recebemos uma formação com vertente de esquerda e oposição ao status quo. Os professores eram bem formados, mas ganhavam salários baixos e se revoltavam com a situação e a política vigente. Hoje, vejo pessoas falando nas pautas da direita com cautela, porque, embora tenha muita gente boa, tem quem se liga a esta vertente com superficialidade. Assisti ao filme ‘Ainda Estou Aqui’ e me remeteu ao passado, quando aprendi História. A questão não é ser de esquerda ou de direita, mas sim ter fundamento, base e conhecimento para saber à qual ideologia você quer se ligar. Mais do que ser de direita ou esquerda é você querer que existam regras, leis para obedecer e efetivamente cumprir as regras. O maior problema da ditadura e da tentativa de golpe da esquerda é o descumprimento das regras impostas ou não querer que elas existam para delimitar direitos e deveres. E nosso papel é capacitar e mostrar às pessoas o que é a direita e quais as suas pautas.

 

Qual a importância de Mogi ter eleito sua primeira prefeita?

Vibrei com a candidatura da Mara. Gosto muito dela e tenho certeza que é recíproco. Um dia, ela e o Marco vieram almoçar em casa e o Boy vestiu uma camiseta com o nome dela e postou no Instagram. Ali a candidatura dela foi sendo sacramentada. Fiquei imensamente feliz com a eleição dela, que está fazendo um excelente trabalho e sempre terá meu apoio. Mogi é uma cidade antiga, tivemos o tempo em que meu sogro, Waldemar (Costa Filho), foi quatro vezes prefeito, e virou uma grande referência. Depois, tivemos o Bertaiolli, outra grande referência. E agora, a Mara, a mulher genuína, com voz doce, jeito meigo e capacidade de estar com um grupo de pessoas e olhar uma a uma, mas a firmeza de se posicionar. Mogi só tem a ganhar com ela e eu sonho em ver a Prefeitura se tornar vitrine para o Brasil inteiro.

 

Você pretende se candidatar a cargo público em 2026 ou 2028?

Isso está fora de cogitação. O Boy é o provável candidato. Acredito que, crescendo dentro do PL Mulher, posso alavancar várias candidaturas e ser agente multiplicador, muito mais eficaz para o partido do que como candidata.

Larissa, Dana e Rodrigo Ashiuchi
Recebendo homenagem com Larissa Ashiuchi e o ex-prefeito
de Suzano Rodrigo Ashiuchi

Do que você gosta?

Gosto de ler e de tranquilidade. Sou espírita, quieta e pacata. Estou lendo agora ‘O Jeito Harvard de Ser Feliz’, mas gosto mais de ler sobre biografias, 2ª Guerra Mundial, Período Entreguerras, Holocausto e História em geral. Nos últimos anos, minhas maiores leituras foram sobre Jesus e o Cristianismo Primitivo.

 

Qual viagem deixou mais saudades?

Gosto de natureza, de pisar na terra e abraçar árvores. Paris é uma cidade maravilhosa e o Taiti um lugar paradisíaco, mas a viagem que mais gostei foi para Alter do Chão, perto de Santarém, no Pará. É um lugarejo simples, onde você pega um barco, sobe o rio Tapajós e vai parando nas comunidades ribeirinhas, encontrando aldeias indígenas. Em certos períodos, formam-se ilhas de bancos de areia. A gente parava um dia aqui, outro acolá. Muitas vezes, pegávamos uma canoa e andávamos no meio da floresta alagada. Me senti mais perto de Deus. Fui com o Boy e a Catarina.

 

O que você mais a atrai em Mogi?

Mogi está toda hora presente e faz parte da minha vida, assim como eu faço parte de Mogi. Aqui nasci, estudei, conheci o Boy, nasceu minha filha e conheço muita gente. O que mais me prende aqui são as raízes e as lembranças. É uma cidade de médio porte, que não tem a loucura de São Paulo, mas está ao lado da Capital, aeroporto, praia, Campos do Jordão, Vale do Paraíba, em uma localização fantástica. E está sempre crescendo.

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Darwin Valente
Darwin Valente
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Áudio Coluna Darwin Valente

Candidatura à vista

Reeleito para o cargo de presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, o deputado estadual André do Prado (PL) está vivendo dias de expectativa em relação ao seu futuro político, hoje na dependência direta da posição a ser assumida pelo atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) em relação à futura sucessão presidencial.

Explica-se: caso Tarcísio decida concorrer novamente ao governo do Estado, o parlamentar de Guararema está cotado para ser o seu vice.

Mas se o governador optar por disputar o cargo de presidente da República, no lugar de Jair Bolsonaro (PL), André do Prado poderá tentar o maior salto em sua vitoriosa carreira: candidatar-se a governador de São Paulo, mesmo tendo pela frente virtuais adversários de peso, como Gilberto Kassab (PSD), Ricardo Nunes (MDB) e Márcio França (PSB), entre outros.

André do Prado e Tarcísio de Freitas
André do Prado e Tarcício de Freitas
Clau Camargo
Clau Camargo

Olho no futuro

Uma das principais idealizadoras da Câmara Técnica de Políticas Públicas para Mulheres do Condemat e da Loja Vale Reciclar, que tem servido de modelo para outras cidades paulistas, a presidente do Fundo Social de Arujá, Clau Camargo (PSD), vem mostrando seu trabalho como forma de pavimentar o caminho para uma candidatura a deputada estadual, nas eleições do próximo ano. Nascida na pequena Berizal (MG), a esposa do prefeito Luís Camargo (PSD), foi convidada pelo presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, para concorrer à vaga na Alesp. A ex-plantadora de eucaliptos que se aventurou, em São Paulo, como caixa de supermercado, estudou Psicologia e Direito com bolsa do Pró-Uni, permaneceu por 11 anos no corpo jurídico do Itaú, até se casar e abrir o seu próprio escritório de advocacia na área trabalhista. É mãe de Maria Luísa, 5 anos.

Nova unidade

Uma das mais tradicionais instituições de ensino profissionalizante de Mogi, o Instituto Anna de Moura, criado em 1938, por iniciativa do padre católico João Antonio Costa Bueno, estuda a criação de uma nova unidade na cidade. Após consolidar sua presença junto à comunidade do Jardim Aeroporto III, em Braz Cubas, onde mantém 1.169 alunos e 26 professores, além de um convênio com o Senai, a fundação  avalia a implantação de uma escola junto ao Conjunto Vereador Jefferson da Silva, numa das áreas mais carentes do distrito de César de Souza. A futura instituição deverá ocupar uma área de 4 mil m², doada pelo seu atual vice-presidente, Antonio Tadeu Caravieri. Hoje, o Instituto Anna de Moura é presidido pelo advogado Elias Tomé da Silva Pires, 79 anos.

Elias Tomé da Silva Pires
Elias Tomé da Silva Pires
Claudio Gatti
Claudio Gatti

Memórias da pandemia

Conhecido pelas fotos de empresários em situações inusitadas, que ganharam destaque em capas da revista IstoÉ Dinheiro, o fotógrafo mogiano Claudio Gatti, 54 anos, transformou o isolamento causado pela  pandemia de Covid-19, entre os anos de 2020 e 2021, no tema principal do livro “Reflexões no Isolamento – Retratos de Claudio Gatti”, lançado em abril, na Livraria da Travessa, no Shopping Iguatemi, na Capital. A obra de 340 páginas, da Editora Amê Content, traz 53 histórias e fotos inéditas, colhidas durante o confinamento de personalidades, como Juliano Ohta, ex-CEO da TelhaNorte, de terno e prancha de surfe numa piscina; Luis Rezende, presidente da Volvo, lavando o chão da cozinha de sua casa, e Sérgio Zimerman, da Petz, com uma focinheira de cachorro no lugar das máscaras usadas à época.

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Promessas, promessas...

Nos bastidores da política situacionista da cidade é dada como certo o investimento do governo do Estado na implantação de mais um andar no prédio onde funciona atualmente o Hospital Regional Luzia de Pinho Melo, visando ampliar as condições de atendimento no bairro do Mogilar, em Mogi. Os entendimentos com o governador Tarcísio de Freitas vêm sendo mantidos em sigilo, talvez pelo fato de permanecerem no papel as antigas promessas de funcionamento da Maternidade Municipal, construção de um novo pronto-socorro junto ao próprio Luzia, de uma ponte na Volta Fria e a extensão dos trens de subúrbio até César de Souza. Pelo visto, só mesmo a indesejada vinda dos pedágios para a região é que caminha com incrível rapidez.

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Ônibus sem pagar em Guararema

Tarifa zero viável

O mito de que o transporte coletivo a custo zero só é viável nas pequenas cidades é contestado pelo prefeito José Luiz Eroles Freire, o Zé (PL), responsável por adotar tal medida no início deste ano, em Guararema. Numa entrevista ao “DV Cast”, ele foi incisivo ao afirmar que a tarifa zero é possível para qualquer município, desde que os recursos utilizados pelas empresas na aquisição de vale transporte para seus funcionários sejam devidamente fiscalizados e carreados para a manutenção do novo sistema pela prefeitura da cidade.​​​

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Espaços instagramáveis
são aposta para
docerias de Mogi

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Áudio completo da Coluna Negócios
00:00 / 02:32

Espaço para fotos

Espaços criativos, decorados e projetados para inspirarem cenários fotogênicos, incentivando os visitantes a tirarem fotos e compartilhá-las nas redes sociais, especialmente no Instagram. Esta é a proposta das docerias que apostam nos chamados ‘ambientes instagramáveis’ em Mogi das Cruzes, além, claro, de guloseimas de dar água na boca no cardápio.

 

Nestes locais, há sempre um cantinho ou mais com características convidativas e acolhedoras, pinturas diferenciadas, frases, flores, cadeiras e banquetas atrativas, objetos decorativos, entre outros itens que chamam atenção de quem gosta de fotografar ou ser fotografado.

 

Instalada há 3 anos e meio na Avenida Capitão Manoel Rudge, na Vila Oliveira, a Julia Cavalcanti Confeitaria segue esta linha, conquistando o público pela atmosfera acolhedora e doces autorais. “Ela foi pensada para ser um espaço instagramável e encantador. Muitos clientes adoram registrar sua visita e compartilhar nas redes sociais, tornando a experiência ainda mais especial”, conta a proprietária Julia Cavalcanti.

 

Segundo ela, a proposta é oferecer experiências doces, que encantam o paladar e o coração. “Cada produto é feito com técnica, afeto e ingredientes de alta qualidade, buscando sempre unir sabor, sofisticação e memória afetiva. Nossos carros-chefes são as tortas artesanais, os delicados e coloridos macarons, além do queridinho choux cream (doce francês recheado com creme de confeiteiro e massa leve), todos preparados com muito cuidado e apresentação impecável”, revela.
 

Julia Cavalcanti Confeitaria
Julia Cavalcanti Confeitaria
Julia Cavalcanti, proprietária da confeitaria
Glaucia Santana
Fada Farinha
Proprietária da Fada Farinha, Glaucia Santana

Afetividade e aconchego

Na tendência dos ambientes instragramáveis, a doceria Fada Farinha investe em aconchego e no clima de afetividade, além do cardápio de doces e bolos padronizados, com frases específicas para as pessoas transmitirem mensagens aos aniversariantes ou homenageados.

 

A unidade de Mogi, instalada há 1 ano, segue a linha da doceria da Mooca, aberta há 22, e da Avenida Paulista, em atividade há 2. A próxima será em Suzano, com inauguração prevista para as próximas semanas. “A proposta é entregar uma experiência diferenciada que conecte as pessoas, com afetividade, cuidado, carinho e simplicidade.

 

Os bolos remetem à infância, como os com recheio de olho de sogra, abacaxi com coco e leite ninho com morango, que relembram o clima na casa da avó ou da mãe”, conta Glaucia Santana, acrescentando que recebe, na unidade mogiana, clientes vindos da capital paulista em busca do clima acolhedor do local. “Isso nos estimula a empreender na cidade, valorizando o comércio de Mogi”, enfatiza.

Ligamídia
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Dr Frederico Godoi Cintra
Saúde
Canetas emagrecedoras

Uso de canetas
injetáveis para perda
de peso exige cuidados

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Áudio completo da Coluna Saúde
00:00 / 03:34

Frederico Godoi Cintra
é endocrinologista e metabologista, titulado pela Sociedade Brasileira de Endrocrinologia e Metabologia (SBEM)

Os medicamentos injetáveis, conhecidos como canetas, que surgiram com objetivo de auxiliar no controle da glicemia de pacientes com diabetes ou pré-diabéticos, mas têm sido cada vez mais utilizados também para emagrecimento, ganham cada vez mais popularidade. A utilização, no entanto, exige cuidados, como acompanhamento médico e mudança no estilo de vida, com a adesão a uma rotina de reeducação alimentar e prática de atividades físicas. Além disso, o uso indiscriminado chama atenção e, recentemente, levou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a vincular a venda à retenção de receita médica.

Saúde

O médico endocrinologista e metabologista Frederico Godoi Cintra, do Imot Care, de Mogi das Cruzes, destaca os benefícios, mas também alerta sobre a expectativa de resultados milagrosos. Titulado pela Sociedade Brasileira de Endrocrinologia e Metabologia (SBEM), ele lembra que o medicamento age da mesma forma que o hormônio GLP1, estimulando a saciedade por maior tempo, contribuindo para a perda sustentada de peso, por isso começou a ser prescrito para o tratamento da obesidade.

 

Segundo o especialista, as medicações passaram por modificações e hoje há disponíveis no mercado em diferentes dosagens. Entre as mais populares estão Wegovy, Saxenda e Ozempic. Outra também conhecida, mas que deve estar disponível nas farmácias brasileiras a partir de maio, é o Mounjaro, comprada apenas via importação por médicos. Todas agem no hormônio GLP1, em maior ou menor escala.

Saúde

Apesar de não ser contra o uso do medicamento para obesidade, Cintra considera que as ‘canetas’ são ferramentas do processo, mas sozinhas podem não ter efeito a longo prazo para trazer o benefício principal: reduzir riscos à saúde do paciente.

Ainda de acordo com o especialista, há muitos fatores que precisam ser avaliados no combate à obesidade, como história familiar e carga genética, que não há como mudar. Por outro lado, existem os aspectos gerenciáveis, como alimentação, atividade física, metabolismo e controle da tireoide. Por isso, ele explica que todos os casos devem ser avaliados de forma individual para que se chegue a um protocolo de tratamento que pode ou não envolver o uso das medicações, desde que bem indicadas.
 

“A caneta dá um caminho: se comer menos, perde peso. Como na fase inicial de emagrecimento é mais difícil persistir, ela serve como um estímulo importante, mas tem que vir a complementar com uma mudança no estilo de vida e ser acompanhada pelo médico especialista da área, que irá indicar a melhor dosagem, a maneira correta de utilizar e como lidar com os possíveis efeitos adversos", reforça.
O endocrinologista também fala sobre a recente exigência da Anvisa para retenção da receita na compra destes medicamentos.

 

“O processo de retenção da receita é para fazer valer uma lei que já deveria estar funcionando. Em todas as medicações vêm escrito que a venda é sob prescrição médica, então é uma exigência razoável. Para quem quer usar a medicação é preciso, sim, passar por avaliação médica especializada para verificar qual a melhor dosagem e a forma de utilizá-la. Todos os remédios têm indicações e contraindicações e possíveis efeitos adversos, então tudo precisa ser bem informado na consulta para minimizar esse tipo de efeito”, avalia.

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Imprensa
Imprensa
Tv Diário

A Vênus Platinada
de Mogi completa
25 anos

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Áudio completo da Coluna Imprensa
00:00 / 03:09

A TV Diário, afiliada da Rede Globo na região Alto Tietê, entrava no ar pela primeira vez no dia 1º de maio de 2000. Fundada por Tulio da San Biagio, chegou a Mogi das Cruzes no início do século com a missão de trazer identidade e dar espaço para a população local. Hoje, leva seu sinal a mais de 1,6 milhão de habitantes nas dez cidades que compõem a região.

Tulio lembra que a emissora é a realização de um sonho de criança. O primeiro contato que teve com uma cobertura televisiva foi ainda pequeno, aos 9 anos de idade, quando a TV Globo veio para a região registrar uma "biciclasa", uma bicicleta que tinha asas e prometia alçar voo.

Túlio Da San Biagio
Tirreno Da San Biagio
O fundador da TV Diário, Túlio, e o seu pai, o jornalista e
fundador do jornal O Diário de Mogi, Tirreno Da San Biagio

Para realizar este sonho, anos mais tarde, o filho do comunicador e jornalista Tirreno Da San Biagio, fundador do jornal O Diário de Mogi, procurou entender o processo necessário para a fundação de um canal de televisão na região e conversou com a Rede Globo sobre a possibilidade de instalar uma afiliada no Alto Tietê.

Para chegar na "telinha", a emissora precisava conquistar a concessão. Após o processo burocrático, conduzido pelo Ministério das Comunicações, que durou três anos, o mogiano venceu a disputa e conquistou o direito de ter um canal de televisão.

Marilucy Cardoso
Marilucy Cardoso, uma das primeiras jornalistas contratadas

A TV Diário foi um grande marco para Mogi das Cruzes e para a região Alto Tietê. Naquele mesmo ano, pela primeira vez, o debate das eleições municipais de Mogi, mediado pela jornalista Marilucy Cardoso, era transmitido para a população mogiana.

"Há 25 anos assumimos o compromisso de sermos o porta-voz da população do Alto Tietê, levando informação, educação e entretenimento a todas as cidades de nossa área de cobertura. E é com esta missão que continuaremos sempre. Importante também ressaltar a honra e orgulho de fazermos parte da Rede Globo de televisão", afirma Tulio da San Biagio.

Renato Cocenza
O diretor de operações da TV, Renato Cocenza

O diretor de operações da TV Diário, Renato Cocenza, ressalta o compromisso da emissora com a população da região e destaca o processo de apuração da equipe.

 "A população do Alto Tietê vê no jornalismo da TV Diário um grande parceiro, um aliado de todos os seus problemas, do seu dia a dia. E isso só é possível porque o nosso jornalismo é apartidário, apolítico e independente de quaisquer questões, ele segue a linha editorial do Grupo Globo. Então, nós temos princípios, nós temos um jornalismo de responsabilidade, sério e profissional que checa a informação antes de publicar e tem produção própria", diz.

Jessica Leão
Filipe Almeida
Os jornalistas da nova geração, Jessica Leão e Filipe Almeida

Neste mês de maio, a TV Diário completa 25 anos de existência, com três telejornais diários: o Bom Dia Diário (BDD), o Diário TV - 1ª Edição (DT1) e o Diário TV - 2ª Edição (DT2), além do quarto programa do núcleo de jornalismo, o Diário Comunidade, transmitido nas manhãs de domingo. Já no entretenimento, existem dois produtos, o Compartilha, do apresentador Filipe Almeida, e o +Diário, da apresentadora Jessica Leão.

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Guilherme Otani
Guilherme Otani
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Áudio completo da Coluna Guilherme Otani
00:00 / 01:18
Fauze Orra, Rafaela Stedile e Fabiana Pinto de Oliveira

Fauze Orra co-anfitrionou grupo de arquitetos e designers em recente visita à imponente Casa Bontempo, projeto do hype escritório FGMF na av. Rebouças, em São Paulo. Na foto, a gerente executiva da Bontempo, Rafaela Stedile; e a arquiteta Fabiana Pinto de Oliveira.

Fabíola Barufi, Dally Maia e Nilce Montemor

Fabíola Barufi - na foto ladeada por Dally Maia e Nilce Montemor – completou idade nova outro dia e comemorou entre amigos num sítio em Guararema. Já reconhecida pela arte na confeitaria, Fabíola agora dá os primeiros (e certeiros) passos na cerâmica.

Gustavo e Henrique Martins

Gustavo e Henrique Martins inauguram em breve a Bagatelle, na av. Cap. Manoel Rudge. Pelo que ficamos sabendo, vem aí um novo conceito em perfumaria (cheio de bossa e boas experiências).

Antonia, Rafaela e Donaide Martins

Representando mães e filhas - o mês de maio é dedicado às amadas progenitoras - Antonia, Rafaela e Donaide Martins. Rafa e Donaide capitaneiam a Feijoada da Véia (que, aliás, já tem aceitado encomendas para o almoço de Dia das Mães).

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Karen Ludimila e Katiúscia Wendy de Moraes
Estilo
Coleção - Joulik - Divulgação

Mogianas investem
em peças bordadas
à mão

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Áudio completo da Coluna Estilo
00:00 / 02:33

Karen Ludimila e Katiúscia
Wendy de Moraes

são estilistas

As irmãs Karen Ludimila e Katiúscia Wendy de Moraes, de Mogi das Cruzes, alçam voos e se destacam no mercado da moda com a Joulik, marca autoral brasileira e com foco em confecções bordadas à mão para uso em qualquer ocasião.

“As pessoas costumam relacionar as peças bordadas a festas e à noite. Nós sempre dizemos que pode brilhar a qualquer hora, e que também não tem idade. O fato da Joulik ter sua identidade, colaborou para que fizéssemos collabs com C&A, Loungerie, Keds, Superga”, conta Karen, lembrando que o empreendimento nasceu em 2009, após ela e a irmã terem trabalhado em outras empresas de moda, com estruturas parecidas com da Joulik. “Acreditamos que isso foi importante para adquirir experiência, entender o funcionamento do business de forma geral, desde a parte criativa e administrativa, e sentirmos que já tínhamos adquirido experiência para abrir a própria marca”, revela.

Astrid Fontanelle
A apresentadora Astrid Fontanelle

A ideia inicial das irmãs, ex-alunas do Colégio São Marcos, em Mogi, era produzir camisetas customizadas, com bordados e tingimentos, já que desde crianças ambas gostavam de montar bijuterias, de bordar e de tudo o que era manual. As vendas, no começo, eram realizadas em eventos e pelo e-commerce. Elas iniciaram com o pé no chão, porque queriam entender como seria a aceitação da marca. O negócio deu tão certo que, em poucos meses, precisaram alugar um espaço para o ponto físico e hoje vendem na loja física e pela internet.

 

“Temos o nosso estilo no DNA, então acabamos incluindo algumas tendências que estão acontecendo no mundo, mas no geral, seguimos no que gostamos de fazer, peças confortáveis e principalmente, atemporais. Focamos cada vez mais no conceito feito à mão e resgatando nossas origens, que têm a ver com o tema da próxima coleção”, conta Karen, acrescentando que as inspirações vêm da arquitetura, como o movimento art déco, sempre muito utilizado nas coleções, assim como da música, principalmente de referências do passado.

Coleção - Joulik - Divulgação
Coleção - Joulik - Divulgação

Investindo em viver da moda, as sócias avaliam que este mercado é bem complexo, com altos e baixos. “Existe uma competição com o mercado internacional, principalmente o chinês, que tem valores bem mais baixos, mas como nosso produto é de nicho e tem outra proposta, acaba não competindo diretamente. Com tanta tecnologia e máquinas, as pessoas hoje em dia estão começando a valorizar mais o feito à mão e no Brasil, então a indústria de moda no país tem potencial de destaque no futuro”, aposta.

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Em Foco
Ivan Vitale Júnior

Advogado mogiano preside Comissão da OAB/SP

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Áudio completo da Coluna Em Foco
00:00 / 02:00

Ivan Vitale Júnior
é mestre e doutor em Direito Comercial pela PUC/SP e presidente da Comissão de Recuperação Judicial e Falências da Seccional de São Paulo da OAB

O advogado mogiano Ivan Vitale Júnior, especializado na área falimentar, assumiu recentemente mais um importante desafio em sua trajetória jurídica de destaque. Ele foi nomeado presidente da Comissão de Recuperação Judicial e Falência da Seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), pela atual gestão, sob o comando de Leonardo Sica, também de Mogi das Cruzes, eleito para o triênio 2025-2027.

À frente do atual trabalho, Vitale Júnior tem como principal missão contribuir para a melhoria dos institutos ligados ao setor da insolvência, promovendo congressos, simpósios e acompanhamentos legislativos em relação a projetos de lei que estejam ligados ao tema.

 

Especializado na área falimentar, que registrou aumento de demanda de 50% até o momento neste ano no comparativo com o mesmo período de 2024, o profissional também atua como professor de Direito Comercial, palestrante e coordenador de simpósios, além de ser coordenador da pós-graduação em Recuperação de Empresas e Falências da Escola Superior de Advocacia de São Paulo.

Ilustração

“Sempre fui ligado à área de Humanas e gostei do ambiente jurídico. Sinto-me em casa quando estou em qualquer tribunal. Enquanto existir sociedade e convivência humana, o Direito sempre estará presente”, enfatiza o profissional, que é graduado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, onde também fez o mestrado e doutorado em Direito Comercial.

 

Com extensa agenda de atividades na capital paulista, ele faz questão de manter sua base em Mogi das Cruzes. “Minha família e meus amigos estão na cidade. Minha esposa também é mogiana e nossos filhos estão sendo criados aqui. Adoro Mogi, onde sempre vou morar”, completa.

 

Guilherme Otani
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Gastronoomia
Gastronomia
Gastronomia

Comfort food ganha
destaque na culinária
em Mogi

Restaurantes da cidade oferecem pratos que remetem às memórias afetivas e à sensação de aconchego

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Áudio completo da Coluna Gastronomia
00:00 / 02:36

O conceito de comfort food, caracterizado pela culinária afetiva e que pretende levar a sensação de conforto, prazer, aconchego, acolhimento, prazer e resgate da memória afetiva, está presente em Mogi das Cruzes nos restaurantes que apostam nesta vertente gastronômica. Desta forma, a técnica de preparo dos pratos nestas cozinhas se baseia na exploração de ingredientes, sabores e aromas que façam despertar boas lembranças, unindo emoção, bem-estar e nostalgia, indo além do simples fato de saciar.

 

Adepto desta linha, o restaurante Mangará começou a investir na culinária afetiva em 2023, com a instalação do estabelecimento comercial na região central da cidade. “A proposta é criar momentos de afeto e carinho através da comida, baseando-se na experiência de cozinhar para familiares e amigos. Os clientes se sentem acolhidos e lembram de momentos especiais ligados à culinária afetiva”, revela José Camillo do Prado Júnior, que comanda o negócio ao lado da companheira, Mirelli Braz do Nascimento.

 

Para isso, a prioridade é utilizar produtos orgânicos, frescos e de fornecedores locais, criando receitas próprias receitas. “Os principais pratos do Mangará são parmegiana de alcatra, risoto de costela com queijo coalho, e os carros-chefes são nhoque de banana da terra com carne seca e nhoque de mandioquinha com costela suína”, completa o proprietário.

Restaurante Mangará
Restaurante Mangará

Pratos do restaurante Mangará

Maria de Lourdes Santana
O Sotero Paulistano

A Chef Maria de Lourdes Santana e prato do Sotero Paulistano

Também em Mogi das Cruzes, o restaurante O Sotero Paulistano, instalado há 7 meses na região central, traz no cardápio receitas da baiana Maria de Lourdes Santana, com ingredientes selecionados, incluindo a farinha que vem diretamente da Bahia para o preparo dos pratos no estabelecimento comercial mogiano. “Trabalhamos o conceito de comida afetiva, com sabor dos tempos da casa das avós, em uma conexão de carinho, cuidado e aconchego. Além disso, trazemos grupos de música e poesia para enriquecer ainda mais este momento cultural”, conta o proprietário Vinícius Santana, filho de Maria de Lourdes.

 

Seguindo a tendência gastronômica do comfort food, que prima por receitas simples e saborosas, com forte apelo sensorial, O Sotero aposta no cardápio recheado de pratos típicos baianos, como vatapá, caruru, moqueca, baião de dois, entre outros clássicos.

A decoração também é um capítulo à parte, com grafites nas paredes destacando a cultura afrodescendente e fitas coloridas do Senhor do Bonfim - amuleto típico de Salvador.

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Educação financeira

Direito e Educação
Financeira na
sala de aula

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Áudio completo da Coluna Cultura
00:00 / 03:13

Pedro Luiz Frare Junior
é professor de Matemática e Educação Financeira do Colégio São Marcos, professor titular da Fatec e professor adjunto da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC)

Com foco em uma formação cada vez mais completa, as disciplinas de Direito e Educação Financeira são inseridas na grade curricular das escolas. O objetivo é formar cidadãos mais conscientes para atuarem ativamente na sociedade, com ampla compreensão de seus direitos e deveres, assim como prepará-los para o mercado de trabalho e a lidar com finanças, planejamento financeiro e investimentos.

 

O professor doutor Pedro Luiz Frare Junior, que leciona Matemática e Educação Financeira no Colégio São Marcos e atua na Fatec e na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), defende a inserção do Direito nas escolas. “É de grande importância por diversos motivos, especialmente no contexto da formação da cidadania, prevenção de conflitos, desenvolvimento do pensamento crítico, combate à desinformação, empoderamento social, inclusão e diversidade”, explica.

 

Na avaliação do profissional, este conhecimento contribui de forma profunda e transformadora para a formação dos estudantes, tanto no aspecto pessoal quanto coletivo. “Colabora no desenvolvimento da consciência crítica, fortalecimento da autonomia, aprimoramento da comunicação e argumentação e estímulo ao senso de justiça e ética”, acrescenta.

Educação financeira

Frare Junior aponta que os principais temas jurídicos que acrescentam mudanças importantes aos alunos são Direito Constitucional, Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA e Direito Empresarial.

 

A receptividade dos alunos, segundo o professor, tem sido positiva. “Essa questão é bem complexa, e nossa experiência no Colégio São Marcos é muito rica, neste aspecto. Entretanto, deve-se considerar que a receptividade depende bastante da abordagem e da faixa etária, mas em nosso caso, costuma ser muito boa quando os temas são trabalhados de forma prática e conectada com a realidade dos alunos, com assuntos da atualidade e do cotidiano, debates, dramatizações e estudos de caso, participação ativa e linguagem acessível”, considera.

 

Educação financeira

O especialista também defende que outras disciplinas deveriam ser incluídas nas escolas, como Educação Emocional e Mental, Finanças Pessoais, Pensamento Crítico e Mídia, Educação Digital e Programação e Sustentabilidade e Meio Ambiente. “É preciso ensinar, desde cedo, sobre empatia, autoconhecimento, saúde mental, comunicação não-violenta e inteligência emocional, assim como orçamento, poupança, investimentos, crédito, impostos e consumo consciente, além de como analisar as informações, reconhecer fake news, interpretar dados e lidar com algoritmos e bolhas digitais.

 

Da mesma forma, educação digital e programação não é só sobre como usar tecnologia, mas também entender como ela funciona, inclusive com noções de ética digital. Já a disciplina de Sustentabilidade e Meio ambiente une ciência, prática e ética para lidar com as questões ambientais de forma realista e urgente”, completa.

 

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Chico Ornellas
Chico Ornellas
O casarão da Avenida Francisco Rodrigues Filho
REMANESCENTE – O casarão da Avenida Francisco
Rodrigues Filho, adquirido há mais de 50 anos pela Cúria
Diocesana, é a única lembrança que a cidade tem, do patrimônio
auferido pelo francês Pedro Avignon.

Affonso Avignon

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Áudio da Coluna Chico Ornellas
00:00 / 04:46

Ele era um homem alto, estava entre os mais altos dentre os 40 mil moradores da Mogi das Cruzes na década de 1930. Solteiro convicto e cobiçado. Affonso Avignon, na faixa dos 40 anos, era um homem rico. Optara por permanecer em Mogi, cuidando do patrimônio amealhado por seus pais, Pedro e Sarah Avignon. Também se dedicava à apicultura. Os outros sete irmãos (Pedro Jr., que morreu em 1921, 3 anos depois de formar-se médico em Belo Horizonte, Juventino, Elisa, Paulina, Leontina, Alice e Virgínia) ficaram por São Paulo.

 

Hoje, mais de 100 anos depois de adquirido, é difícil avaliar esse patrimônio. Incluía terras na Serra do Itapeti, todo o distrito de César de Souza e boa parte do Mogilar, onde fazia divisa com a chácara de Yayá Melo Freire. Também imóveis no centro velho. Por exemplo: em janeiro de 1908, a Prefeitura comprou, de Pedro Avignon, a área da Rua Barão de Jaceguai que venderia, em seguida, para a instalação da fábrica de chapéus de Ricardo Vilela. Pagou por ela 3:000$000.

 

Affonso seguia a vida por Mogi, vivendo no casarão que, em 1964, foi adquirido pela Cúria Diocesana, hoje com frente para a Avenida Francisco Rodrigues Filho.

 

Então quis o destino que, do Rio de Janeiro, chegasse para morar em Mogi uma moça entrada nos 30 anos. Vinha de um noivado desfeito e teve, por aqui, o abrigo dos pais: Maria Augusta e Manoel Fernandes Figueira Junior. Seu avô, Manoel Fernandes Figueira, foi um dos preceptores da Estrada de Ferro Central do Brasil, empresa na qual a família exercia forte influência.

O casarão da Avenida Francisco Rodrigues Filho

A moça era Nair Fernandes Figueira. Foi em uma Festa de Santana que Affonso viu, pela primeira vez, a recém-chegada. Passou a fazer-lhe mesuras, galanteios, cobria-a de flores e presentes. Enfim, o casamento foi celebrado dia 30 de outubro de 1939. Tudo em Mogi: o civil, na casa dos pais da noiva, o religioso na Igreja Matriz, celebrado por monsenhor Ladeira. A lua de mel foi em Santos.

 

Por bons pares de meses, Nair e Affonso viveram no casarão da família. Affonso subia a escadaria do casarão com a esposa, grávida do primeiro filho, ao colo. Nasceu-lhes o menino José Pedro. E lhes veio o primeiro infortúnio. José Pedro Avignon morreu com poucos meses, em outubro de 1940.

 

A esse tempo, o patriarca Pedro Avignon, que nascera em Paris, já havia falecido. Foi dia 30 de abril de 1937, em São Paulo. O velório deu-se em sua residência da Rua Gomes Cardim, 592, no Brás e o enterro no Cemitério da Quarta Parada. Ele havia sido personagem frequente na Capital e em Mogi: em 1896 fez um movimento contra roubos por aqui, depois de ser vítima de um em seu casarão; em 1897 fez a primeira proposta à Câmara de Mogi para iluminar a cidade; em 1904 figurava como assinante de um dos 24 telefones em operação em São Paulo; em 1909 adquiriu, por 500$000, a égua Phelipperville e a trouxe para Mogi, planejando utilizá-la como reprodutora.

 

Por aqui, Affonso levava a vida com Nair e os negócios. Foi ele quem intermediou, em 1941, a venda da maior parte das terras a leste da cidade para Pedro Romero, o empresário que deu vida ao distrito e Cesar de Souza. Affonso também cuidava de concluir as obras de uma residência na Rua Ricardo Vilela, proximidades do Largo do Bom Jesus. Pensava em algo menos custoso e mais confortável do que o velho casarão.

O casarão da Avenida Francisco Rodrigues Filho

Para felicidade do casal, Nair engravidou novamente, desta vez de gêmeos. Para infelicidade deles, a gravidez, de risco e poucos recursos da medicina de então, não foi adiante.

 

E a vida seguia. Affonso costumava percorrer as propriedades; das que mais trabalho lhe davam eram terras na Serra do Itapeti. Particularmente em uma divisa com vizinhos, que não lhe eram simpáticos. Não foi diferente na 3ª feira, 27 de janeiro de 1948.

 

Seguiu para a Serra do Itapeti e alcançou seus domínios. Ele teria conferido os limites e, mais uma vez, viu cerca avançando na área que lhe era propriedade. Foi reclamar com os invasores, surgiu uma discussão, não chegou a reagir ao primeiro golpe de machado. Mais um duro golpe para Nair, que viveu até 4 de junho de 1971: está sepultada no Cemitério de São Salvador, no mesmo jazigo do marido.

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Helio Martucci Neto
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Aluno usando a IA

O Impacto da
Inteligência Artificial
na Educação: 
O que esperar?

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Áudio completo da Coluna Opinião
00:00 / 03:54

Helio Martucci Neto
é professor e assessor pedagógico da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC)

A inteligência artificial está transformando diversos setores, e a educação universitária não é diferente. Com o avanço dessas tecnologias, os métodos de estudo e aprendizado estão passando por uma verdadeira revolução, oferecendo novas oportunidades e desafios para estudantes e educadores.

Uma pesquisa da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes), em parceria com a Educa Insights, revelou aumento significativo no uso de ferramentas de Inteligência Artificial por estudantes do ensino superior.

De acordo com o estudo, 71% dos entrevistados utilizam essa ferramenta com frequência. Entre os benefícios mencionados estão a flexibilidade no aprendizado (53%), o acesso a informações e conteúdos atualizados (50%) e a resolução mais rápida e eficiente de dúvidas (49%).

“Uma das vantagens da inteligência artificial generativa na educação é a capacidade de personalizar o aprendizado”

Uma das vantagens da inteligência artificial generativa na educação é a capacidade de personalizar o aprendizado. Esses sistemas podem analisar o desempenho dos alunos e adaptar o conteúdo de acordo com suas necessidades individuais. Isso significa que cada estudante pode receber um plano de estudo personalizado, focado em suas áreas de dificuldade e ritmo de aprendizado, aumentando a eficiência e a eficácia do processo educacional.

Assistentes virtuais, como chatbots e tutores de IA, estão se tornando cada vez mais comuns nas universidades. Esses assistentes podem responder a perguntas, fornecer explicações adicionais sobre o material do curso e até mesmo ajudar na organização do tempo de estudo. Com essa tecnologia, os alunos têm acesso a suporte contínuo, independentemente do horário ou da localização.

Essa inovação também está revolucionando a forma como os dados educacionais são analisados. Ferramentas de análise de dados podem identificar padrões no desempenho dos alunos, prever dificuldades futuras e sugerir intervenções antes que os problemas se agravem. Isso permite que os educadores tomem decisões mais informadas e proativas, melhorando a qualidade do ensino.

“Essa tecnologia tem o potencial de transformar profundamente a educação universitária, tornando o aprendizado mais personalizado, eficiente e envolvente”

Tecnologias de realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR), impulsionadas pela inteligência artificial, estão criando formas de aprendizado imersivo. Os estudantes podem explorar ambientes virtuais, realizar experimentos simulados e interagir com modelos 3D, tornando o aprendizado mais envolvente e prático. Essas tecnologias são especialmente úteis em áreas como medicina, engenharia e ciências naturais.

Essa ferramenta também está ajudando a automatizar tarefas administrativas, liberando tempo para que os educadores se concentrem no ensino. Processos como correção de provas, planejamentos de aulas, gestão de inscrições e acompanhamento de desempenho podem ser realizados de forma mais rápida e precisa com a ajuda de sistemas de inteligência artificial. 

Essa tecnologia tem o potencial de transformar profundamente a educação universitária, tornando o aprendizado mais personalizado, eficiente e envolvente. À medida que as tecnologias de IA continuam a evoluir, é essencial que estudantes, educadores e instituições trabalhem juntos para aproveitar ao máximo essas inovações, enfrentando os desafios e garantindo que todos possam se beneficiar dessa revolução educacional.

Apesar dos benefícios, a implementação dessa tecnologia na educação também traz desafios. Questões de privacidade, segurança de dados e a necessidade de garantir que a tecnologia seja acessível a todos são preocupações importantes. Além disso, é crucial que a inteligência artificial seja usada para complementar, e não substituir, o papel dos educadores humanos.

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Atualizado em 16/05/2025

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